Pela análise gráfica, facilmente se infere que a grande maioria dos Associados da ACIR representam os sectores de atividade G e H, Comércio por grosso e a retalho; Reparação de veículos automóveis motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico, e Alojamento e restauração (restaurantes e similares), respetivamente.

Sob a forma de peso percentual de cada sector no global de todos os Associados, obtém-se os seguintes resultados:

O grupo H, o segundo com maior representatividade na Massa Associativa da ACIR, trata-se de um conjunto bastante importante no seio da região. Para qualquer localidade já “é normal” que existam sempre muitas empresas de alojamento e restauração, sendo esta região por excelência de atividade turística, então mais ainda se justifica os valores encontrados. Por outro lado, a restauração (restaurantes e similares) é uma área que necessita, constantemente, de apoio e acompanhamento, pela especificidade do negócio.

Pelo quadro supra evidenciado podemos tirar algumas conclusões importantes, quer para conhecer a estrutura de Associados que compõem a ACIR, quer para saber os campos de atuação o a definir no futuro pela ACIR, tendo em atenção que esta conhece bem que tipo de comerciantes/empresários têm relevo na Associação. Conhecendo-os, permite, muito mais facilmente, saber quais são os seus anseios, as suas necessidades e as suas dificuldades.

Assim os sectores G e H, segundo a Classificação das Atividades Económicas, são os que maior peso têm na estrutura de Associados da ACIR, que em conjunto representam quase 85% do número de Associados, pelo que tem de se ter em atenção este público-alvo, não menosprezando os restantes, obviamente.

Esta concentração de Associados, nestes dois sectores representativos, têm muita relação quer com a estrutura comercial da região, quer com as necessidades que os referidos sectores possuem e que vêm na ACIR uma forma de as colmatar.

O Grupo G, por excelência, é um grupo que encerra em si um conjunto muito vasto de comerciantes/empresários, nomeadamente quando se fala numa região onde o comércio tradicional impera e as micro empresas são uma realidade bem vincada. Existem muito poucas PME, daí a razão para o grande peso deste sector no total de Associados da ACIR. A própria análise do referido sector de atividade deixa em aberto um “sem número” de possibilidades e potencialidades de comerciantes pertencerem a este grupo.

Não se trata aqui de questões meramente turísticas, por quase todos os sectores a retalho dão o seu contributo para o turismo; Releva-se sim pelo facto de ser um sector que, para além das questões turísticas, trabalha com perecíveis, estando sujeito a uma legislação apertada e é muitas vezes sujeito a fiscalizações de atividade alimentar, para não falar, nas de carácter financeiro e económico. Assim, também para os apoiar no cumprimento da diversa legislação que é aplicável a este sector, muitos dos empresários que gerem estas estruturas recorrem à sua Associação, Instituição fundamental para os apoiar (ao nível da consultadoria e defesa) no desenvolvimento da sua atividade.